29.4.09

Desequilíbrio.

Não acredito nas explicações químicas - desequilíbrios químicos cerebrais. Não seríamos tão sacais e quadrados assim. (Não há padrão para que haja explicação - todo caso é diferente do outro)
São curiosos a falta de harmonia, os colapsos nervosos, os tiques. Mas passa a ser tudo tão normal! Um limiar confuso, este. Um limite muito tênue.

(...)


Loucura é tão abrangente e interessante que já enfatizei em vários posts. 

Acho que gostei demais do assunto.

14.4.09

desalinho.

Uma cabeleira recoberta de. Bagunça. Os olhos, ahhh – os olhos por que abrir tanto? Tão mais cômodo e fácil mantê-los semi-abertos. Difícil é dizer.

Implicância – ignore! Grite e bufe, se não houver acanhamento ou alguém por (perto). Cuspa, babe, ria e se afogue com o marasmo.

Use óculos de grau. Cegue-se com aquela visão turva e macilenta e grande e . E vertigem. Boceje. Não durma e beba café a goladas. Deixe escorrer pelo queixo, cair no chão e juntar formigas.

Grite um palavrão, apenas um palavrão; nada de desperdícios.

Experimente ficar fora de si – sacolejar o corpo como manda a música. Se não toca nenhuma, imagine.

Beba álcool. Ria. Da algazarra de suas bagunças e de suas roupas amarrotadas.

Não acredite no tempo (do relógio). Sinta a veia da sua testa. Logo começa a dor de cabeça.

Force os tendões, enlouqueça e não se esqueça de.

Para ter certeza que.

E esteja convicto que!

Olhe o tempo lá fora – e que esteja nublado pra os olhos se ferirem.

Suspire e tente parecer entediado.

Amanhã,volte ao a(normal).