16.9.09

A piece of cake.

Despertou e subitamente sentiu o cansaço do corpo. Não era como se tivesse dormido doze horas seguidas. Ou treze (não olhara no relógio).
As têmporas pulsavam uma dor aguda enquanto tentava se concentrar: onde estava e o que deveria fazer em seguida.
Acendeu o cigarro que já estava à disposição ao lado da cama e tragou profundamente (prometera não fazer isto mais).
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Minutos passaram e o zumbido de silêncio se intensificou. Necessidade visceral por um pedaço de bolo.
Coisa boba: pedaço de bolo.
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Mexeu as pernas para afastar a dormência. O cigarro estava no fim.
Dali a alguns minutos teria que levantar.
Hoje é o dia, pensou involuntariamente.
Dia de que?
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Passaria o dia na cama, entre cigarros e pizza. Inércia e inatividade. E uma vontade visceral por um pedaço de bolo. Nenhum pensamento certo a que se focar. Antes assim: esquecera completamente seu próprio aniversário.

15.9.09

Fugindo do óbvio e surfando na contramão :)

(alguma grande interjeição sonora possível)
Então é melhor ir conforme a onda.
E não fugir do óbvio,
que já ficou tão prosaico.

Que chato: todo mundo tem as mesmas idéias. Não sei se é culpa de limitação linguística (ou seja, a expressão não cabe profundamente nas palavras), ou se é uma névoa que povoa as cabeças de "nóis tudo" e nos dá as mesmas idéias. Hum...

À propósito, idéia agora é ideia. Sem acento.